O SILÊNCIO de Martin Scorsese

O SILÊNCIO

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                O silêncio de Deus só acontece até que abramos a nossa Bíblia. Quando abrimos a Bíblia o silêncio de Deus é interrompido. Deus fala-nos sempre que O ouvimos e Ele sempre nos fala pela Palavra que nos deixou. O filme “O SILÊNCIO” não é o silêncio de Deus mas da mordaça que o autor pretende colocar-Lhe tentando encontrar um ponto de apoio na narrativa do Getsémani quando o próprio Filho de Deus levanta a Sua voz diante do Pai e nenhuma resposta parece ouvir-se. Mas o silêncio é apenas aparente. Jesus esteve sempre com o Pai. Ele conhece como mais ninguém a Palavra que o Espírito Santo inspirou. Muitas vezes Ele a citou e explicou, muitas vezes identificou a Sua concretização na Sua própria pessoa. Jesus mesmo é chamado de a Palavra, o Logos divino, o Verbo. Jesus falou da Palavra como sendo a verdade. Jesus declarou aos religiosos que eles se equivocavam por desconheciam o poder e a Palavra de Deus, que buscavam estudar a Palavra e era ela que dava testemunho a Seu respeito.  Jesus declarou que os céus e a terra passariam mas as suas palavras não, atribuindo-lhes essência divina – palavra de Deus! Foi no seio da Trindade que o plano de resgate da humanidade foi determinado e decretado. A vontade do Pai e do Espírito Santo também era a Sua. O texto não mostra qualquer relutância, mas o reforço no momento decisivo que não havia outra opção para que fôssemos salvos. Falta-nos a perceção real da condição em que nos encontramos e o que Jesus tornou possível. Entre o céu e o inferno, o amor e o perdão, a santidade e a justiça, a misericórdia e a liberdade de uma natureza totalmente entretecida pela natureza divina em imagem e semelhança e como Seus filhos; e o inferno de ódio e rebeldia, onde não cabe um pingo de amor.

                A pergunta de Jesus no Getsémani há muito que tinha uma resposta. A pergunta é colocada mais por causa de nós, do que por Sua causa. Jesus sabe que não há um plano B. Mas nós não sabemos e temos muitas dúvidas. O nosso principal pecado, ou o pecado genético reside em julgarmos que a nossa situação não é assim tão grave que tenha exigido a morte expiatória do próprio Filho Deus. Embora não tenhamos sido nós que a exigimos nem o príncipe das potestades do mal – o próprio Diabo. É Deus quem requer que assim seja. A situação só podia ser resolvida daquela forma, precisamente no ponto absoluto e radicalmente oposto que gerou a nossa rebelião e morte. O Filho de Deus em amor absoluto e radical dá a Sua vida em obediência. A vida de Deus pelas vidas de todos os homens, para que os homens tenham de volta a vida de Deus.

                O autor impõe ao cristianismo retratado um silêncio profundo da palavra do próprio Cristo. Não se ouve a citação dos evangelhos, os ensinos de Jesus, as Suas palavras são silenciadas. A Reforma ainda não tinha trazido ao Japão a Palavra de Deus e os jesuítas haveriam de ser o braço da Contra-Reforma com os seus próprios inquisidores, tendo levado muitos ao martírio. O que encontramos no filme é um cristianismo em que sobressaem as práticas do batismo, da eucaristia e de alguns símbolos muito rudimentares. A abjuração da fé é demonstrada por pisar um baixo-relevo de pequenas dimensões com uma figura tosca crucificada que é colocado no chão, e numa outra ocasião por cuspir num crucifixo.

                Recuso qualquer leitura crítica ou qualquer juízo sobre a fé dos que morrem ou dos que renegam a fé. Só Deus conhece e sabe tudo a respeito do coração. Não sei sequer se o filme merece credibilidade do ponto de vista histórico do modo como a fé era vivida naquele tempo. Partindo do princípio que sim, a única coisa que posso adiantar é que a fé evangélica não é o que ali se apresenta na sua verdadeira essência. E não posso deixar de notar a ausência da Bíblia como a Palavra de Deus.

                O filme narra a viagem de dois padres portugueses, Rodrigues e Garrpe, ao Japão convictos de que não podia ser verdade que o seu professor e confessor tivesse renegado a fé como constava. Depois de um contacto com comunidades que viviam a sua fé de forma clandestina acabam às mãos dos homens do inquisidor. Este estrategicamente conduz a perseguição usando todos os meios para que os padres abandonem a fé, e alcança êxito fazendo-os assistir ao martírio dos que mesmo tendo já renunciado, só serão poupados se eles fizerem o mesmo. O padre Garrpe atirasse à água para morrer juntamente com um grupo que é morto por afogamento. E é Rodrigues que resistindo a todas as investidas é finalmente colocado diante do padre Ferreira, seu mentor. Aí este tenta convencer o seu discípulo a desistir com vários argumentos que hoje encaixam que nem uma luva na cultura pós-moderna. Afinal de contas cada um tem a sua forma de compreender e entender a Deus, o Cristo pelo qual morrem os cristãos é outro Cristo, até por Francisco Xavier levou-os a entender o Filho de Deus como o Sol que nasce todos os dias, ao contrário de Cristo que ressuscitou passado três. O inquisidor-mor também não lhe fica atrás defendendo que existe uma árvore para cada solo e outras subtilezas que põem em causa a existência da VERDADE e da grande comissão que Jesus deixou à Sua Igreja. A parte final adensasse num debate subtil e por vezes irónico, em que o relativismo e o pluralismo são dirimidos sob as sombras da intolerância, do terror, da tortura mais cruel. Não é muito notório um argumento que tem um certo peso e que consiste na ideia de que o que movia a chamada “evangelização” era mais um colonialismo cultural e económico, embora me parece que ele aparece de uma forma disfarçada e diluída na referência a Espanha, Portugal e Holanda, em que a Europa procura dominar aquelas paragens e daí retirar os seus lucros.

Como não poderia deixar de ser não podia faltar a esta tentativa de persuasão que acaba por parecer lograr êxito, a ideia de que Deus é o mesmo em todas as confissões religiosas, até mesmo quando uns defendem que Deus é a coisa criada e se confunde com a natureza (panteísmo) e os que afirmam com a Bíblia que Deus é uma pessoa em que a criação e o Criador nãos e confundem e do que Jesus é o expoente máximo e inultrapassável de evidência. Na verdade não é possível colocar tudo dentro do mesmo saco. Há uma diferença intransponível entre as conceções humanas de Deus e a revelação divina na pessoa de Jesus Cristo, e que está de forma sublime apresentada na Bíblia e o Espírito Santo torna real e vivida perante a nossa mente, coração e em nosso espírito.

Aparece igualmente ao longo do filme uma personagem que constantemente volta para se confessar, atormentado pelas seus constantes recuos quando os outros sofrem o martírio e a morte por crucificação dentro de água, até que com o subir da maré acabam por morrer afogados, os que são afogados amarrados numa esteira, os que são queimados vivos e, talvez o mais infame de todos os martírios os que são colocados de cabeça para baixo, pendurados pelos pés e com a cabeça dentro de um esgoto e aos quais fizeram um pequeno lenho na cabeça para que gota a gota de sangue se vão esvaindo. Já vi algumas exposições de meios de tortura, mesmo as que a inquisição perpetrada pela igreja dominante infligiu aos chamados apóstatas, à revelia do ensino bíblico; e sempre fico estupefacto pela crueldade da natureza humana mesmo quando advoga que o faz em nome de Deus, o que é de todas a maior blasfémia. No entanto ateus e agnósticos, não foram em muitos momentos da história menos sanguinários e sádicos.

Jesus de um modo muito claro sempre se opôs a esta inclinação malévola do uso da força, mesmo quando Ele, o Filho de Deus, o Criador na forma da criatura, estava em causa e sofreu como nenhum outro, porque o Seu sofrimento não foi apenas físico, mas espiritual ao tomar sobre Si a iniquidade de todos nós. Lembremos o ensino de Jesus no evangelho de Lucas: “João disse a Jesus: ‘Mestre, vimos um homem a expulsar espíritos maus em teu nome e proibimo-lo, porque não é dos nossos.” Mas Jesus corrigiu-os: ‘Não proíbam isso, porque quem não é contra nós é um dos nossos.’ Como já estava a chegar à altura em que havia de ser levado deste mundo, Jesus tomou a decisão de ir a Jerusalém. Mandou à frente alguns mensageiros e eles foram a uma aldeia dos samaritanos para prepararem a chegada de Jesus. Mas como os da aldeia perceberam que ele ia para Jerusalém, não o receberam. Então os discípulos Tiago e João, ao verem aquilo, disseram: ‘Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para os destruir?’ Mas Jesus voltou-se para eles e repreendeu-os. E foram para outra aldeia.” (Lucas 9:49-56 – BPT). E como não podia deixar de ser o ensino de Jesus no chamado Sermão do Monte e que é de uma clareza total: “Ouviram o que foi dito: Amarás o teu próximo e desprezarás o teu inimigo. Mas eu digo-vos: Tenham amor aos vossos inimigos e peçam a Deus por aqueles que vos perseguem. É deste modo que se tornarão filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz brilhar o Sol tanto sobre os bons como sobre os maus, e faz cair a chuva tanto para os justos como para os injustos. Se amarem apenas aqueles que vos amam que recompensa poderão esperar? Não fazem também isso os cobradores de impostos? E se saudarem apenas os vossos amigos, que há nisso de extraordinário? Qualquer pagão faz o mesmo! Portanto, sejam perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.” (Mateus 5:43-48 – BPT).

Para quem conhece a Bíblia não é novidade que os seus nomes venham a ser mudados e sejam dados como maridos de mulheres cujos esposos morreram, adotando igualmente os seus filhos. Quando Rodrigues morre fica-se com a impressão de que terá sido a sua “companheira” que, sem verter uma lágrima, terá colocado um dos toscos crucifixos entre as suas mãos escondido, sendo que o corpo há-de ser queimado e as suas cinzas lançadas às aguas, para que nenhum dos seus membros venha a tornar-se uma relíquia e a ser venerado.

                Não tenho a certeza mas julgo que o mentor apóstata chega a afirmar que o próprio Cristo recuaria na Sua morte se soubesse que ela implicaria a morte dos Seus seguidores. Quanta ignorância a respeito das palavras de Jesus no próprio evangelho falando aos Seus discípulos acerca do que os esperava.

                Não concordamos com quem defende que “O filme de Scorsese dava um tratado teológico” (revista VISÃO, 19 janeiro 2017, p. 122) porque o filme desenvolve-se de costas voltadas para o texto de onde a teologia deve brotar. Esquecer a Bíblia é negar o cristianismo. Só existe fé cristã no solo sagrado da Escritura. É isto precisamente que a Reforma vem reivindicar a partir do próprio texto. É isto que a Contra-Reforma católica romana vem por meios igualmente violentos, colocar em causa. No ano de 2017 celebram-se os 500 anos da reforma protestante. Não é por acaso certamente que este filme agora surge. Mas a história é o que é. E a Bíblia hoje está traduzida amplamente e está disponível para que cada um possa ler e crer de forma consciente e não ignorante. Quem conhece o texto bíblico consegue rapidamente encontrar as diferenças entre a igreja neotestamentária, a igreja primitiva, a igreja dos primeiros anos, os que foram martirizados e o que encontramos em o SILÊNCIO.

                O filme é profundamente atual, porque hoje, por meios ainda mais subtis pretende-se diluir a fé cristã. Muitos dos que se apresentam enquanto tal manifestam uma profunda ignorância das palavras e dos ensinos de Jesus. Existem igrejas que se apresentam como evangélicas e, portanto, herdeiras do movimento da reforma e que superaram em muito a superstição, as tradições pagãs, o comércio das almas, o negócio da religião, o fausto dos líderes num escândalo grotesco, que suscitaram o movimento reformador. O magico-sacramentalismo chega a atingir foros verdadeiramente absurdos, chocantes e ridículos.

                500 anos depois da reforma precisamos levar a sério um dos seus lemas que consiste numa igreja reformada sempre em reforma, sempre vigilante para se pautar pelo ensino da Bíblia Sagrada. Hoje necessitamos de vincar as várias “solas” que a reforma enunciou de acordo com o texto bíblico – sola scriptura, sola gracia, sola fide, solo Cristo, Soli Deo Glória.

                Nos dias que correm de comodismo, apatia, indiferença, e sem chama e compromisso, é escandaloso que alguém esteja disposto a morrer pela sua fé, muito menos que morra por causa de crer em Deus, de reconhecer Jesus como único SENHOR e SALVADOR. Hoje é intolerável que se assuma que Jesus Cristo é único, singular e supremo. Mas na verdade é o próprio Jesus que o diz acerca de Si mesmo e outra coisa não pode ser se é efetivamente quem Ele diz que é – o EU SOU entre nós. Com tudo isto vai na enxurrada a condição humana decaída, o pecado e a corrução geral de toda a humanidade, a necessidade da morte de Jesus para expiação, redenção, justificação, resgate e reconciliação de todos os homens com Deus mediante o arrependimento e a conversão, para um nova vida. Só por Jesus a morte vale a pena, porque ela é vida e glória eternas. Não se procura o martírio, não se pode usar de linguagem desabrida ou de actos provocatórios, porque não foi assim que aprendemos de Jesus a fé. Hoje, como no passados, milhares de cristãos expõem as suas vidas por causa de Cristo única e exclusivamente. Não têm fitos políticos, nem de domínio cultural, muito menos de proveitos económicos. Apenas querem viver a sua fé na relação pessoal com JESUS, e terem a liberdade de O partilharem. Porque na verdade em Jesus temos vida eterna, relação pessoal com Deus, amor que se recebe e dá, e sem sombra de dúvida, este JESUS eu desperta em nós esta fé, conduz-nos a uma sociedade melhor. Aqui poderão existir momentos de perseguição, mas a glória porvir não é para comparar com os sofrimentos presentes. Oremos pelos são perseguidos, e saibamos nós aproveitar a liberdade não deixando que ela descaracterize ou dilua a nossa fé e compromisso com Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida – JESUS CRISTO!

 

                Fiquemos com algumas das palavras de Jesus no evangelho de Mateus:

                “Felizes serão quando vos insultarem, perseguirem e caluniarem, por serem meus discípulos! Alegrem-se e encham-se de satisfação porque é grande a recompensa que vos espera no céu. Pois assim também foram tratados os profetas que vos precederam.” (Mateus 5:10-12 – BPT).

 

                “Eu vos envio como ovelhas para o meio dos lobos. Portanto, sejam cautelosos como as serpentes e simples como as pombas. Tenham muito cuidado! Haverá homens que vos levarão aos tribunais e vos hão-de espancar nas suas sinagogas. Vão ter que comparecer diante de governadores e de reis, por minha causa. Aí darão testemunho de mim, a eles e aos pagãos. Quando vos entregarem às autoridades não se preocupem como hão-de falar, nem com o que hão-de dizer. Nessa altura, Deus vos dará as palavras, pois não serão vocês a falar, mas sim o espírito de Deus, vosso Pai, que falará por vosso intermédio.

                Haverá irmãos que hão-de entregar os seus próprios irmãos à morte, e pais que hão-de entregar os próprio filhos. E haverá filhos que se hão-de revoltar contra os pais e os hão-de matar. Serão odiados por toda a gente por minha causa, mas aquele que se mantiver firme até ao fim será salvo.

                Quando vos perseguirem numa cidade, fujam para outra. Garanto-vos que o Filho do Homem há-de vir antes de terem ido a todas as cidades de Israel.

“Nenhum discípulo está acima do seu mestre, nem um servo acima do seu senhor. Basta ao discípulo que venha a ser como o seu mestre e ao servo como o seu senhor. Ora se ao dono da casa já chamaram Belzebu, que nomes hão-de chamar aos outros membros da família!”

                Não tenham medo deles! Não há nada encoberto que não venha a descobrir-se, nem há nada escondido que não venha a saber-se. O que eu vos digo em segredo, digam-no à luz do dia, e aquilo que vos é dito ao ouvido, apregoem-no em cima nos telhados. Também não devem ter medo dos que matam o corpo mas não podem matar a alma. Temam antes a Deus que pode fazer perder tanto o corpo como a lama no inferno. Não se vendem dois pássaros por uma moeda? No entanto, nem um só deles cai ao chão sem o vosso Pai querer. Até os cabelos da vossa cabeça estão contados! Não tenham medo! Vocês valem mais do que muitos pássaros.”

                “Todo aquele que se declarar a meu favor diante dos homens, também eu farei o mesmo por ele diante do meu Pai que está nos céus. Mas àquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante do meu Pai que está nos céus.”

                “Não pensem que vim trazer a paz à Terra. Não vim trazer a paz, mas a guerra. Vim, de facto, trazer a divisão entre filho e pai, filha e mãe, nora e sogra: os inimigos de uma pessoa serão os da sua própria família”.

                Aquele que amar o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim; e o que amar o filho ou a filha mais do que a mim, não é digno de mim. Aquele que não pegar na sua cruz e não me seguir, não é digno de mim. Aquele que pensa que tem a sua vida segura, perde-a, mas aquele que perder a sua vida por minha causa é que a tem segura.”

(Mateus 10:16-39 – BPT)

 

                “Ai de vós, doutores da lei e fariseus fingidos! Constroem os túmulos dos profetas e fazem belos monumentos aos mártires, e declaram: ‘Se tivéssemos vivido nos tempos dos nossos antepassados, não os teríamos juntado a eles para matar os profetas!’ Desse modo confessam que são descendentes daqueles que assassinaram os profetas. Acabem então o que os vossos antepassados começaram!

                Serpentes! Raças de víboras! Como é que hão-de escapar à condenação do interno? Por isso eu vos mandarei profetas, sábios e mestres; mas vocês hão-de matar alguns e crucificar outros, espancar alguns nas sinagogas, perseguindo-os de cidade em cidade. Portanto,, é sobre vocês que há-de cair o castigo pela morte de todos os inocentes, desde Abel, o justo, até Zacarias, filho de Baraquias, que vocês assassinaram entre o tempo e o altar. Fiquem sabendo que é sobre esta geração que vai cair o castigo por tudo isto!”

                Jesus continuou: ‘Oh, Jerusalém, Jerusalém! Matas os profetas e apedrejas os mensageiros que Deus te envia! Quantas vezes eu quis juntar os teus habitantes como a galinha junta os pintainhos debaixo das asas! Mas tu não quiseste. Agora, a tua casa vai ficar abandonada! E digo-vos que não voltarão a ver-me até à altura em que disserem: ‘Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor!’” (Mateus 23:29-38 – BPT) 

 

Samuel R. Pinheiro

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