A SIMPLICIDADE DO EVANGELHO
Samuel R. Pinheiro
O evangelho é simples. De algum modo não precisamos de nenhuma versão de um evangelho para “totós”. Muito menos aquela expressão “explica-me como se eu fosse muito burro”. É suficiente ler o evangelho com uma mente e um coração abertos. Ele é fácil de entender e de acolher no coração e na vontade.
Na sua simplicidade o evangelho encerra os maiores mistérios que alguma vez poderíamos imaginar.
Em primeiro o mistério de um Deus trino que se dá a conhecer pessoalmente, em carne e osso, pele Filho. Deus que se mostra de um modo visível aos olhos humanos, não era uma novidade em relação à história que antecede a chegada de Jesus Cristo, no que é chamado de teofanias. Existe, no entanto, uma diferença radical no que concerne a Jesus entre nós, como o Filho de Deus. Pela ação do Espírito Santo Jesus é concebido no ventre da virgem Maria. Deus toma a forma humana, veste-se de carne. O Criador surge na história na condição de criatura sem deixar de ser divino.
Em segundo lugar o mistério da vida de Jesus, Deus e Homem, numa única identidade. É aqui que reside a grande tensão de todo o evangelho no contexto da sociedade e da cultura judaica. Podemos dizer que este era o contexto mais difícil para a divindade de Jesus ser assumida e demonstrada. Por exemplo o evangelho escrito pelo apóstolo João tem como objetivo nas palavras do próprio: “Jesus fez ainda diante dos seus discípulos muitos outros sinais que não vêm escritos neste livro. Estes foram contados para que creiam que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenham vida no seu nome.” (João 20:30,31 – BPT). Tudo o que Jesus fez, todos os Seus inúmeros milagres, toda a Sua vida nesta terra, têm um objetivo primordial, são por isso “sinais”, apontando para a identidade de Jesus. Quem Jesus é, é decisivo. Ao percebermos que Ele é muito mais do que um homem, sendo o Homem, é Deus. Ao longo de todo o evangelho de João, Jesus é apresentado como o EU SOU: “Eu sou o pão que dá vida” (6:35,48); “Eu sou a luz do mundo” (8:12); “Eu sou a porta” (10:7,9); “Eu sou o bom pastor” (10:11,14); “Eu sou a ressurreição e a vida” (11:25); “Eu sou o caminho, e verdade, e a vida” (14:6). Na introdução ao evangelho de João a edição A Bíblia Para Todos, acrescenta: “Com sentido absoluto, isto é, sem nenhum predicativo ou complemento, aparece em 6:20 (´Sou eu, não tenham medo!’) e, sobretudo, em 18:5,6, onde os soldados caem por terra diante da santidade, majestade e divindade do EU SOU, paralelo ao nome divino (Êxodo 3:14).” Um dos pontos mais sensíveis acontece quando Jesus cura um paralítico para vindicar o fato de que tem autoridade para perdoar os pecados, e isso os religiosos judaicos sabiam só Deus pode fazer!
Em terceiro lugar Jesus Cristo cumpre o Seu propósito de morrer. Deus conhece a morte com um corpo de homem. A Sua morte incorpora a morte de todos os seres humanos. Uma morte que começa por ser espiritual na separação de Deus e da Sua vontade, e acontece no corpo. “Está determinado que os homens morram uma só vez…” (Hebreus 9:28ª – BPT).
Em segundo lugar o mistério da vida de Jesus, Deus e Homem, numa única identidade. É aqui que reside a grande tensão de todo o evangelho no contexto da sociedade e da cultura judaica. Podemos dizer que este era o contexto mais difícil para a divindade de Jesus ser assumida e demonstrada. Por exemplo o evangelho escrito pelo apóstolo João tem como objetivo nas palavras do próprio: “Jesus fez ainda diante dos seus discípulos muitos outros sinais que não vêm escritos neste livro. Estes foram contados para que creiam que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenham vida no seu nome.” (João 20:30,31 – BPT). Tudo o que Jesus fez, todos os Seus inúmeros milagres, toda a Sua vida nesta terra, têm um objetivo primordial, são por isso “sinais”, apontando para a identidade de Jesus. Quem Jesus é, é decisivo. Ao percebermos que Ele é muito mais do que um homem, sendo o Homem, é Deus. Ao longo de todo o evangelho de João, Jesus é apresentado como o EU SOU: “Eu sou o pão que dá vida” (6:35,48); “Eu sou a luz do mundo” (8:12); “Eu sou a porta” (10:7,9); “Eu sou o bom pastor” (10:11,14); “Eu sou a ressurreição e a vida” (11:25); “Eu sou o caminho, e verdade, e a vida” (14:6). Na introdução ao evangelho de João a edição A Bíblia Para Todos, acrescenta: “Com sentido absoluto, isto é, sem nenhum predicativo ou complemento, aparece em 6:20 (´Sou eu, não tenham medo!’) e, sobretudo, em 18:5,6, onde os soldados caem por terra diante da santidade, majestade e divindade do EU SOU, paralelo ao nome divino (Êxodo 3:14).” Um dos pontos mais sensíveis acontece quando Jesus cura um paralítico para vindicar o fato de que tem autoridade para perdoar os pecados, e isso os religiosos judaicos sabiam só Deus pode fazer!
Em terceiro lugar Jesus Cristo cumpre o Seu propósito de morrer. Deus conhece a morte com um corpo de homem. A Sua morte incorpora a morte de todos os seres humanos. Uma morte que começa por ser espiritual na separação de Deus e da Sua vontade, e acontece no corpo. “Está determinado que os homens morram uma só vez…” (Hebreus 9:28ª – BPT).
Em quarto lugar o mistério da ressurreição de Jesus Cristo. A ressurreição não é mais do que o ponto mais sublime e supremo da história da humanidade e da revelação divina. A morte é enfrentada nos olhos e é vencida. A partir daí não existe mais qualquer reticência. A morte foi derrotada. Há uma nova vida a viver para lá desta, ou como prolongamento desta mas com uma condição totalmente distinta. É Deus quem concretiza. Só Ele o poderia fazer. Nenhum homem ou mulher, nenhum líder religioso, filosófico, cultural ou político o fez ou pode fazer.
Nenhum destes mistérios é um entrave para uma mente aberta diante da evidência que nos leva a crer que Jesus é Deus entre nós, e a partir daí tudo se resolve, tudo se torna fácil tanto para a mente como para o coração. O que é necessário de seguida é agir em conformidade. Colocar em Jesus a nossa confiança e aceitá-lO como Ele é – o Senhor que nos salva da situação em que nascemos, prisioneiros da morte, reféns do que nos aprisiona dentro dos limites estreitos do nosso egoísmo, da nossa incapacidade de chegarmos por nós a Deus. Um vez crendo as evidências multiplicam-se, como alguém disse “crer para compreender”.
Antes do que cremos e da razão por que cremos, está em Quem cremos. No evangelho isso é essencial. A pessoa de Jesus dá-nos um novo referencial de vida, do tempo, da história, do passado ao futuro e à eternidade. Em Jesus e por Jesus o céu é estabelecido com algumas nuances aqui, e em toda a sua plenitude na eternidade. A terra fará parte do céu, e todos em Jesus viverão eternamente com o Pai, o Filho e o Espírito Santo. A decisão é feita aqui e agora! “A todos quantos o receberam, aos que crêem nele, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.” (João 1:12- BPT).
Samuel R. Pinheiro
www.jesus-o-melhor.com
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