É CASTIGO DE DEUS
Declaração na ponta da língua de uma cidadã de Bérgamo para um canal de televisão suíço. Quem sabe? O Deus que vejo em Jesus não anda por aí a distribuir pandemias.
A minha análise destas catástrofes bem como de outras situações em que a manifestação do mal e do sofrimento estão presentes balizam-se pela cosmovisão cristã que entre vários autores cristãos são expressos nos seguintes termos:
A minha análise destas catástrofes bem como de outras situações em que a manifestação do mal e do sofrimento estão presentes balizam-se pela cosmovisão cristã que entre vários autores cristãos são expressos nos seguintes termos:
- NEM SEMPRE FOI ASSIM.
- NÃO SERÁ ASSIM PARA SEMPRE.
- VIVEMOS ENTRE O JÁ E O AINDA NÃO.
- EM JESUS AGORA TEMOS REDENÇÃO E A CERTEZA DE QUE ESTARÁ CONNOSCO PARA LIVRAR-NOS DA ADVERSIDADE OU FICAR AO NOSSO LADO NA ADVERSIDADE.
- NÃO SERÁ ASSIM PARA SEMPRE.
- VIVEMOS ENTRE O JÁ E O AINDA NÃO.
- EM JESUS AGORA TEMOS REDENÇÃO E A CERTEZA DE QUE ESTARÁ CONNOSCO PARA LIVRAR-NOS DA ADVERSIDADE OU FICAR AO NOSSO LADO NA ADVERSIDADE.
Mas existem textos explícitos na bíblica em que o próprio Deus diz que enviou calamidades. Tudo o que acontece, acontece com a permissão divina. O propósito será sempre a oportunidade para mudarmos de rumo, para nos arrependermos e nos convertermos dos nossos maus caminhos. A escolha é do homem e da mulher. A escolha é nossa. Temos livre-arbítrio e temos uma razão, uma consciência e uma vontade. Temos igualmente ao nosso dispor, hoje mais do que nunca, a revelação divina que nos alerta e nos indica. Temos nessa revelação a pessoa de Jesus Cristo que invadiu a nossa História e nos mostrou Deus em carne e osso, de modo visível. O invisível tornou-se visível. O transcendente tornou imanente. Temos, acima de tudo, Deus que realiza o plano de Salvação por Ele traçado e em que Ele é o Redentor, o que morre e dá a Sua vida. No entanto as Escrituras não escondem o papel da multidão, do sinédrio, das autoridades romanas, e de toda a humanidade em todos os tempos e eras.
A minha perspetiva pessoal é que Deus nunca se exime ao Seu papel no planeta Terra. Deus é Deus. Nada nem ninguém O suplanta. Deus deu à humanidade livre-arbítrio. Podemos ler as narrativas como ação divina, e como intervenção dos agentes naturais e da humanidade. Quando Deus diz que é Ele, é porque é Ele. Mas no meu entender, não significa que aí não esteja implicada a responsabilidade humana e dos agentes naturais.
O que se pode dizer acerca do COVID19? Não temos autoridade para dizer que é castigo de Deus. É resultado de um mundo que sofre as consequências de uma humanidade em rota de colisão com a natureza divina, e o que acontece de mau é sempre uma oportunidade para o volte face humano, para nos convertermos, para mudarmos de rumo, para sermos solidários. Nunca por nunca ser nos tornarmos sobranceiros aos outros, nem sequer orgulhosos da nossa espiritualidade. Não há nenhuma razão para isso. Antes bem pelo contrário. Fomos salvos como toda a gente necessita ser salva. Vamos orar e agir. E neste caso particular o ficar em casinha já é uma contribuição decisiva. Depois temos a oração em favor de todos os homens e de todos os líderes das nações, pelos profissionais de saúde, segurança pública, a assistência social, as equipas de rua, os que asseguram serviços essenciais e todos os que trabalham em casa e fora dela. A todos, o nosso reconhecimento, principalmente a quem tem de assumir decisões difíceis para minimizar ao máximo as consequências da pandemia, e poupar o maior número possível de vidas.
Vivamos aqui e agora na certeza de em Jesus termos a vida eterna. Confessemos os nossos pecados, abandonando-os e passando a viver uma nova vida.
Samuel R. Pinheiro
https://samuelpinheiro3.wixsite.com/omelhordetudo