só JESUS
Nenhum de nós sabe quantos segundos, minutos, horas ou dias vai viver neste planeta e nesta caminhada. Importa que retiremos o melhor da existência em cada segundo, minuto, hora ou dia. Não falo de quantidade… falo de qualidade! O meu testemunho pessoal é que o melhor da vida se vive em JESUS e através de JESUS, que nos apresenta o Pai e o Espírito Santo na Sua vida e que será enviado, e dá testemunho das Escrituras de Génesis a Apocalipse, do primeiro ao último livro. O melhor da vida vive-se no Criador da vida e em Quem é a própria vida, como JESUS declarou: “Eu sou a vida”. Não apenas Quem dá vida, mas a própria vida. Pessoalmente não estou interessado numa filosofia, numa religião, numa ideologia, até mesmo numa ética ou moral, antes de tudo o mais é a pessoa de JESUS que me atrai, seduz, convoca, desafia… e n’Ele temos a essência para a qual fomos criados, e o caminho para chegar lá… Ele disse: eu sou o caminho. Dessa essência decorre a ética e a moral, as escolhas e as decisões, a consciência e a vontade. Muito mais do que regras, mas a natureza…
Podemos perguntar como isso é possível na medida em que JESUS já não está aqui connosco fisicamente. A realidade espiritual é tão presente como a realidade física, emocional, afetiva, mental, da consciência e da vontade. Na Bíblia, particularmente no Novo Testamento e nos 4 evangelhos que o abrem, temos uma apresentação histórica da Sua pessoa e do Seu ensino, bem como do modo como morreu e das testemunhas oculares que O viram vivo. Seguindo os Seus ensinos encontramos a vida que Ele mesmo é. Uma nova vida que é chamada de eterna porque começa aqui e nunca mais acaba em extensão e qualidade. Depois Jesus prometeu que enviaria o Espírito Santo que nos ilumina para compreendermos a pessoa e o ensino de JESUS, e experimentarmos a mudança sobrenatural que Ele veio alcançar para todos os que O recebem. A vida de JESUS não é para ser vivida a sós, mas na igreja que Ele veio implantar e da qual é fundamento. Cada igreja local é uma comunidade e uma família, um templo no qual Deus habita, assim como cada um de nós habitado pelo Espírito. Em tudo nessa vida nova o Pai envolve-nos com o Seu carinho.
Em nenhuma outra pessoa encontramos a melhor origem, as melhores segundas oportunidades, o melhor processo, o melhor modelo, o melhor coach, o melhor suporte, o melhor amparo, o melhor estímulo, a melhor motivação, o melhor projeto, a melhor integração entre todas as dimensões do nosso ser, o melhor fim e a melhor nova era. Começar com Deus e continuar com Ele por toda a eternidade, através de JESUS, a única “ponte” que nos leva ao Pai. “Ninguém vem ao Pai”, diz JESUS, “senão por mim”. Não se trata apenas de ir a Deus, mas de ir ao Pai (João 14:6) e de receber o Espírito Santo (João 15:26).
Saborear a vida inclui os sabores dos relacionamentos, do afeto e do carinho, da atenção e do cuidado, da presença com palavras e em silêncios… sabores acres das tempestades, das provações, dificuldades, conflitos, desalentos, abandonos… sabores da natureza e dos seus múltiplos odores; das artes que recriam o mundo à nossa com a criatividade e a inovação, a individualidade de cada artista, das cores, das técnicas… os sabores da gastronomia…
Não vivemos para comer ou beber, nem para outros prazeres, mas vivendo JESUS apreciamos cada uma dessas dádivas divinas, colocando-as no devido lugar, e integrando-as no mistério da criação em que não percebemos tudo. Não temos efetivamente de perceber tudo, mas isso não nos impede que tentemos perceber o mais possível, definindo e redefinindo o nosso saber!
Não sei quando será o último abraço, o último olhar apaixonado, a última irritação… não sei quando será o último texto e é por isso que o sentido de urgência me obriga a mostrar JESUS em tudo, porque Ele de facto faz parte de tudo como Criador e Redentor, Filho de Deus e Irmão de uma multidão incontável de irmãos, feitos n’Ele filhos de Deus.
Esse sentido de urgência tem de ver com tirar o melhor partido da vida em tudo, mas esperar o ainda melhor de tudo na eternidade! Um dia destes sei que vou morrer, mas isso não me amedronta, porque vivo a minha vida diária com Aquele que ressuscitou e venceu a morte. Uma vez mais digo que o meu testemunho pessoal evidencia que JESUS integra toda a minha pessoa: espírito, emoções, afetos, vontade e corpo, e sublima o seu todo no tempo e para a eternidade.
A única forma de saber é conhecer e experimentar… ler os evangelhos e todo o Novo Testamento em primeiro lugar, e todas as restantes Escrituras sempre à luz da pessoa de JESUS!
O apóstolo Paulo escreve inspirado pelo Espírito Santo: “E se a nossa esperança em Cristo é unicamente para esta vida nós somos as pessoas mais miseráveis no mundo.” (1 Coríntios 15:19 – O Livro).
A minha vida não tem sido propriamente um mar de rosas, ou se o tem sido tem tido alguns espinhos. Luto há cerca de 20 anos com uma doença oncológica. Conheço o sofrimento, os medos, ansiedades, depressões, angústias… mas aprendi que Deus nos salva nas e das situações. Já experimentei as duas realidades. Já vi milagres na minha vida e da minha família! O nascimento da minha filha é um deles. Um acidente na Serra da Estrela em que o carro em que viajávamos em família capotou e ficou entalado entre um penedo e uma árvore secular, com o tejadilho rasgado longitudinalmente por uma laje granítica de águas pluviais, e do qual saímos ilesos. Durante a minha infância e adolescência diversas vezes corri risco de vida como asmático.
Nunca encontrei melhor proposta do que JESUS… Ele não tem comparação… as Suas exigências são absolutas… o Seu amor e perdão são incondicionais no quadro do arrependimento e conversão…
UM SÓ DEUS. Se na parte da Bíblia anterior ao nascimento de Jesus, denominada de Velho ou primeiro Testamento, ou Escrituras hebraicas (depende da nomenclatura), encontramos a revelação de um só Deus desde a abertura no livro de Génesis, e também evidências das três pessoas divinas – Pai, Filho e Espírito Santo, no Novo Testamento essa revelação é clara. Na vida de Jesus temos então a evidência da presença e ação conjunta do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Jesus Cristo, o Filho de Deus feito Homem, declara que ninguém vem ao Pai senão por Ele e que quem O vê, vê o Pai (João 14:6,9); e lendo o profeta Isaías na sinagoga de Nazaré sobre Si assume o cumprimento profético: o Espírito do Senhor está sobre mim (Lucas 4:16-21).
“INTÉRPRETE” DIVINO como cem por cento Deus e cem por cento Homem, Jesus mostra-nos quem Deus é, leva-nos ao Pai e dá-nos o Espírito Santo. Na mesma pessoa coabitam a essência divina e a humana enquanto Deus feito Homem, e assim podemos simultaneamente conhecer ambos – o Criador e a criatura (não criada mas gerada pelo Espírito Santo). A origem do desastre humano começa em considerar que Deus é mentiroso, inimigo do homem e da sua felicidade, um obstáculo ao seu desenvolvimento e crescimento. Em Jesus encontramos a harmonia entre o Criador e a criatura, entre Deus e o Homem. Jesus reconcilia o homem e/com Deus. A mentira do diabo que cria o inferno acabou. Jesus disse de si mesmo – eu sou a verdade! A mentira foi desmentida em e por JESUS! Uma vez mais não falo de religião, de ideologia, filosofia… falo de JESUS, de quem Ele é, de como viveu, do que ensinou, da razão pela qual morreu, de que ressuscitou e prometeu voltar, e do modo como Ele nos chama para vivermos de acordo com essa nova realidade que veio trazer, para fazer a diferença agora, esperando uma nova ordem fundada n’Ele e sob o Seu governo de amor, liberdade, verdade, graça e santidade!
NOME MAIOR. A revelação do Espírito Santo sobre Jesus Cristo assevera de modo taxativo, sem qualquer hipérbole, que o nome de JESUS é inigualável e insuperável. A primeira declaração é encontrada nos lábios do apóstolo Pedro, quando ele e João foram presentes ao Sinédrio, o tribunal religioso judaico, por causa da cura de um coxo de nascença à porta do templo, chamada Formosa; e no escrito que Paulo dirigido pela primeira vez à igreja em Filipos:
Então Pedro, cheio do Espírito Santo, disse-lhes: “Líderes e anciãos do povo: se se referem ao bem praticado naquele coxo que foi curado, deixem que vos diga claramente, a vós e a todo o povo de Israel que tal ato foi feito em nome e pelo poder de Jesus de Nazaré, o Cristo, o homem que crucificaram, mas que Deus ressuscitou. É pela sua autoridade que este se encontra aqui curado! Pois Jesus é: ‘A pedra que vocês, os construtores, rejeitaram veio a tornar-se a pedra fundamental do edifício!’
Em mais ninguém há salvação! Debaixo do céu não há outro nome que as pessoas possam invocar para serem salvas.” (Atos 4:8-12 – O Livro)
Que haja em vocês a mesma atitude que houve em Cristo Jesus. Sendo por natureza Deus, no entanto, não reivindicou para si o ser igual a Deus, mas desfez-se das suas regalias próprias, assumindo a forma de um escravo e a semelhança humana. E, encontrando-se nessa condição, humilhou-se a ponto de se sujeitar voluntariamente à morte; não a uma morte vulgar, mas à morte da cruz. Por isso mesmo, Deus o elevou às posições mais altas e lhe deu um nome que é superior a todos os nomes, de tal forma que, em honra desse nome, virão a ajoelhar-se todas as criaturas tanto no céu, como na Terra, como ainda debaixo da Terra. E todos, igualmente, reconhecerão que Jesus Cristo é Senhor, o que será mais uma glória para Deus, o Pai! (Filipenses 2:5-11 – O Livro)
SERVO. Se há algo que me impressiona em JESUS é a Sua afirmação de que não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate de muitos. As palavras do Filho de Deus acontecem depois de um pedido inusitado de Salomé, irmã de Maria, mãe de Jesus, relativamente aos seus filhos Tiago e João, primos de Jesus, que irritou os restantes discípulos: “Quando os outros dez discípulos souberam disto, ficaram indignados com os dois irmãos. Mas Jesus reuniu-os e disse: ‘Como sabem, os líderes entre os gentios dominam sobre eles e os grandes tratam-nos autoritariamente. No vosso meio, porém, não será assim. Quem quiser ser grande no vosso meio será vosso servo. E quem quiser ser o primeiro no vosso meio será como vosso escravo. A vossa maneira de proceder deve ser a mesma do Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para resgate de muitos.’” (Mateus 20:24-28 – O Livro). É bem conhecida a narrativa de JESUS a lavar os pés dos discípulos e a recusa pronta do apóstolo Pedro, ao que JESUS respondeu que se não o permitisse não teria parte com Ele. Terminado o momento a aplicação veio de seguida: “Depois de lhes ter lavado os pés, tornou a vestir a túnica, sentou-se e perguntou-lhes: ‘Compreendem o que eu fiz? Chamam-me Mestre e Senhor, e fazem bem, porque é verdade. E uma vez que eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também devem lavar os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo! Façam como eu vos fiz! É realmente como vos digo: o servo não é maior do que o seu senhor, nem o mensageiro maior do que quem o enviou! Agora que sabem estas coisas, serão felizes se as praticarem.’” (João 13:12-17 – O Livro)
DEUS MORREU. Gritava na praça o louco de Friedrich Nietzsche. Foi o princípio de um desastre que vem até aos dias de hoje e um dia destes vai terminar. Foi morto na natureza humana. O homem ficou corrompido na sua natureza recebida diretamente de Deus, em imagem conforme a semelhança. No tempo determinado pelo próprio Criador, JESUS veio. Veio para morrer, embora os homens o tenham morto, foi o próprio que deu a Sua vida. Em JESUS somos feitos filhos de Deus. Temos de volta a natureza divina, na qual fomos feitos participantes. Há uma parábola de JESUS que traduz em parte este drama histórico, em relação ao próprio povo de Deus e aos religiosos, que vai terminar num futuro que só o Pai conhece, conhecida como “a parábola dos rendeiros”:
E começou a contar ao povo a seguinte parábola: “Um homem plantou uma vinha, arrendou-a a uns lavradores e partiu em viagem por longo tempo. Na época devida, enviou um dos seus servos ir receber a sua parte da colheita da vinha. Os rendeiros, porém, espancaram-no e mandaram-no embora de mãos vazias. Então enviou outro, mas espancaram-no e trataram-no mal; espancado e insultado, viu-se expulso sem nada receber. Enviou ainda um terceiro homem; eles feriram-no e escorraçaram-no. Dizia o dono da vinha: ‘Que farei agora? Vou enviar o meu filho querido; certamente hão de respeitá-lo.’ Mas quando os lavradores viram o filho, disseram: ‘Este é o herdeiro. Vamos matá-lo e a herança será nossa!’ Arrastaram-no para fora da vinha e mataram-no. Que fará o dono da vinha? Digo-vos que virá e matará os lavradores e arrendará a vinha a outros.” “Esses homens nunca fariam uma coisas dessas!”, protestaram os ouvintes. Jesus olhou-os e respondeu: “Então que quererão dizer as Escrituras ao afirmarem o seguinte? ‘A pedra que os construtores rejeitaram veio a tornar-se a pedra fundamental do edifício!’ Quem tropeçar nessa pedra será feito em pedaços e aqueles sobre quem ela cair serão esmagados.” Os especialistas na Lei e os principais sacerdotes procuraram prendê-lo nesse preciso momento, pois perceberam que aquela parábola se referia a eles. Mas tinham medo do povo. (Lucas 20:9-19 – O Livro)
EU SOU DEUS. “E para vos abrir completamente o meu coração, amigos meus, dir-vos-ei: Se existissem deuses, como suportaríeis não serdes Deus? Portanto não há deuses.”
(NIETZSCHE, Frederico. Assim Falava Zaratustra. Editorial Presença. Lisboa: 1978. p. 91). Falando de si mesmo penso que Nietzshe colocou o dedo na ferida da postura de muitos ateus, agnósticos e até indiferentes. Julgo que o também autor de “O Anticristo” conhecia o relato do livro de Génesis da tentação em que Adão, homem e mulher, soçobraram; e consigo arrastaram a humanidade. Mas não se pense que a culpa é só deles. De cada vez que desconsideramos os princípios éticos e morais em JESUS, caímos na mesma tolice. “Deus sabe muito bem que no mesmo instante em que comerem esse fruto os vossos olhos abrir-se-ão e, tal como Deus, serão capazes de distinguir o bem do mal!” (Génesis 3:5 – O Livro)
INTELIGÊNCIA vs ABSURDO. Para mim basta-me esta constatação. A natureza teria sido muito cruel no processo evolutivo ao dar-nos uma inteligência, para chegarmos à conclusão de que nada disto faz sentido. O suficiente para acreditar em um Deus inteligente que se deu a conhecer pessoalmente em JESUS. Faz todo o sentido. Junto-me ao apóstolo Paulo quando escreve à igreja em Roma: “Como a sua sabedoria e a sua inteligência são riquezas ilimitadas! Como é impossível entender as suas decisões, a sua maneira de agir! Pois ‘quem conheceu o pensamento do Senhor ou quem é o seu conselheiro?’ Alguém lhe terá dado primeiramente dádivas, de forma a esperar agora a retribuição? Com certeza que não, pois todas as coisas vêm dele! Tudo é por ele e para ele. Glória lhe seja dada para sempre! Amém!” (Romanos 11:33-36 – O Livro)
EXISTEM “NÓS” QUE SÓ JESUS É CAPAZ DE DESATAR. É certo que nenhuma religião nos pode dar a conhecer Deus. A imaginação humana não O alcança nem pode alcançar, embora nos possamos aperceber de que Ele existe, mesmo não sabendo quem Ele é. Basta-nos olhar para Jesus e ficamos a saber. Nunca O gastamos por muito que leiamos os quatro evangelhos e todo o Novo Testamento. Sei que é para muitos uma tarefa de gigantes ler toda a Bíblia ou até apenas o Novo Testamento, mas ganhe apetite e balanço começando pelo evangelho de João, o quarto. Não espere entender tudo, mas vai entender o suficiente, para receber o que sobre Ele João escreveu, e ao recebê-lo juntamente com a descrição e a narrativa joanina, a experiência pessoal subjetiva vai lançá-lo numa descoberta progressiva que nem a eternidade esgotará. Ponha em prática o que aprende, veja o resultado, e siga no processo de crescimento e desenvolvimento na confiança, dependência e obediência a JESUS.
SINCRETISMO RELIGIOSO. Uma salada de tentativas de para amordaçar Deus, de pô-lo dentro de uma caixa, de O manipular, de lhe impor os interesses do poder religioso e político. Qual a religião que se opõe ao sistema do poder instituído? Há duas formas de negar a Deus, torná-Lo um fantoche, manobrá-Lo, fazer d’Ele um moço de recados, atrelá-Lo aos interesses pessoais. Só que Deus é Deus e não deixou por mãos alheias a Sua revelação.
Anteriormente Deus falou aos nossos antepassados de muitas maneiras por intermédio dos profetas. Agora, nos tempos em que vivemos, falou-nos através do seu Filho, a quem deu todas as coisas e por meio de quem criou tudo o que existe. Este reflete a glória de seu Pai e é a imagem perfeita da sua pessoa. Ele mantém todo o universo pela autoridade da sua palavra. Tendo morrido para nos purificar da culpa dos nossos pecados, sentou-se à direita do Deus glorioso, nos lugares celestiais. (Hebreus 1:1-3 – O Livro).
A FÉ DESAFIA A CIÊNCIA. Jesus implantou o reino de Deus entre nós, o que é para nós impossível, é possível para Deus. Ele pode o que não podemos. Nele não há fragmentação entre o natural e o sobrenatural. O natural é um mistério, para mim um milagre. É só pensar em nós. Não nos entendemos e compreendemos em tudo o que somos mesmo na nossa dimensão física e biológica, mental, emocional, afetiva e volitiva e, no entanto, somos capazes de compreender e entender. A ciência ainda está longe de nos explicar. Existe um ajustamento fino entre nós e o que nos rodeia. Pensamos sem saber como pensamos, mas pensamos. A ciência rejeita o que não cabe nos seus pressupostos. A fé em Jesus está aberta ao que vai além do que imaginamos.
QUEM CRIOU DEUS. Foi Bertrand Arthur William Russell, 3.º Conde Russell considerado um dos mais influentes matemáticos, filósofos, ensaístas, historiadores e lógicos que viveram no século XX, que desistiu de acreditar em Deus, porque não encontrou resposta para a pergunta “quem criou Deus”. Se tivesse encontrado tal resposta, esse deus não seria Deus, porque Deus é incriado. Porque Deus é eterno, ou seja, não tem princípio nem fim, e é um ser pessoal, como JESUS nos mostrou, tudo o que existe tem a sua origem Nele como Criador, e distinto Dele. Deus não é tudo e tudo não é Deus.
PAI NOSSO. JESUS deu-nos uma lição modelo não para ser repetida mecanicamente, mas como inspiração e orientação nas nossas conversas com Deus. O modo como começa, se desenvolve e termina, é insuperável, resultado certamente do modo único como se dirigia ao Pai. Através de JESUS o propósito divino é que sejamos filhos de Deus, tendo a Deus como nosso Pai. Era assim que JESUS a Ele se dirigia, sendo Deus com o Pai e o Espírito Santo. Os termos traduzem intimidade, imagem e semelhança, proximidade.
O PÃO NOSSO DE CADA DIA. Todas as nossas necessidades são conhecidas do Provedor e Sustentador. Não fora o egoísmo e os abismos das desigualdades criadas pela ganância humana, a terra teria possibilidade de produzir o pão diário para cada uma das criaturas de Deus.
LIVRA-NOS DO MAL. Não está nas nossas mãos defendermo-nos do mal e noutras traduções do maligno, embora em obediência ao ensino que JESUS apresentou pela sua vida e instrução, conseguimos o que Deus quer para nós. Ainda assim, porque falhamos, humildemente, confessamos a nossa dependência da proteção divina.
NÃO NOS DEIXES CAIR EM TENTAÇÃO. São muitos os apelos para que façamos o contrário da nova natureza que recebemos do Espírito Santo ao nascer de novo. Mesmo assim pedimos que ao sermos tentados não cedamos e nos metamos em sarilhos.
SEJA FEITA A TUA VONTADE. Deus é soberano, mas concedeu à humanidade a possibilidade de contrariar e fazer o oposto da vontade divina. Vivemos um tempo que não vai durar para sempre, em que o mal vai tendo o seu curso e provocando as suas vítimas, mesmo entre os que buscam a vontade de Deus. Uma nova era vai chegar em que retomando o verdadeiro sentido da liberdade, a vontade de Deus não terá qualquer oposição.
PERDOA AS NOSSAS OFENSAS ASSIM COMO. O evangelho assenta sobre o perdão alcançado por JESUS na Sua morte em favor de toda a humanidade, mas só se torna válido quando o aceitamos com a disposição de viver de outro modo. Como consequência assim como fomos perdoados, perdoamos; e perdoamos para sermos perdoados. Tanta desgraça é provocada pela falta de perdão, pela vingança, ajuste de contas e retaliação.
NA VIDA E NA MORTE. Jesus lidou com a morte do Seu amigo Lázaro. À sua irmã Marta inconsolável declarou: “Jesus disse-lhe: ‘Eu sou a ressurreição e a vida! Quem crer em mim viverá, mesmo que morra! É-lhe dada a vida eterna por crer em mim e nunca mais morrerá. Crês nisto, Marta?´” (João 11:25,26 – O Livro). Que pergunta decisiva em relação à nossa vida presente e futura! O apóstolo Paulo escreveu o que todos podemos afirmar “Porque Cristo é a única razão da minha existência e a morte representa para mim um ganho!” (Filipenses 1:21 – O Livro). Numa outra tradução “para mim o viver é Cristo e o morrer é ganho”. Num outro texto o mesmo apóstolo afirma: “Nós não somos donos de nós mesmos, de forma a vivermos ou morrermos segundo a nossa vontade ou conveniência. Quer vivamos, quer morramos, somos do Senhor, dependemos da sua vontade. Quando morrermos, iremos estar com o Senhor. Por isso, tanto na vida como na morte, pertencemos ao Senhor. Foi para isto mesmo que Cristo morreu e ressuscitou, para ser Senhor das nossas vidas, quer vivamos, quer morramos.” (Romanos 14:7-9 – O Livro).
QUANTAS VEZES EU QUIS. Deus não desiste de nós. Até ao último instante briga connosco. Disse Jesus de um modo muito sentido: “Jerusalém, Jerusalém, cidade que mata os profetas de Deus e apedreja todos aqueles que ele lhe envia! Quantas vezes quis juntar os teus filhos como uma galinha junta os pintainhos debaixo das asas, mas vocês não me deixaram.” (Mateus 23:37 – O Livro).
NADA MAIS. JESUS é absolutamente suficiente como Mediador entre Deus e os homens, como Salvador que nos tira de uma vida sem o propósito de sermos à imagem, conforme a semelhança de Deus, Seus filhos, nova criação. Como escreve o apóstolo Paulo ao seu discípulo e filho na fé, Timóteo: “Aconselho antes de tudo, que se ore, suplique e agradeça a Deus, intercedendo a favor de toda a gente. Não se esqueçam de orar pelos que governam e estão investidos de autoridade, a fim de que possamos viver em paz e sossego, conformando a nossa conduta com toda a devoção e dignidade. Isto é bom e agrada a Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade. Porque existe um só Deus. E entre ele e os homens há um só mediador, que é Jesus Cristo, seu Filho, que é homem. O qual se deu a si mesmo como o preço da salvação de toda a humanidade. Esta é a mensagem que Deus trouxe ao mundo no momento oportuno. E foi para falar dessa mensagem que eu próprio fui constituído pregador e apóstolo de Deus, e fui encarregado de ensinar esta verdade aos gentios, levando-os ao conhecimento da fé. Não estou a mentir; estou a falar a verdade.” (1 Timóteo 2:1-7 – O Livro)
SINAIS. João no quarto e último evangelho elucida-nos do seu objetivo no penúltimo capítulo: “Os discípulos de Jesus viram-no realizar muitos outros sinais além dos registados neste livro. Estes vêm aqui descritos para que creiam que ele é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo nele, tenham vida em seu nome.” (João 20:30,31 – O Livro). Considero que a leitura de toda a Bíblia como a Palavra de Deus, devia motivar todos os seguidores de JESUS. Percebo que para alguns pode ser uma tarefa que consideram além da sua capacidade e disponibilidade. A obesidade das redes sociais, a overdose de informação disponível, mas na sua maior parte descartável, banal e até ridícula, infelizmente atrai e consome tempo e energias, e rouba a determinação para o que é verdadeiramente importante, tornam o raciocínio lerdo e preguiçoso. Pelo menos os seguidores de JESUS deviam ler o Novo Testamento, a começar pelos evangelhos, e pessoalmente proponho que comecem pelo Evangelho de João que nos apresenta o Filho de Deus como o EU SOU, ou o Evangelho de Marcos que é o mais sintético e dirigido para o leitor pragmático que aprecia a ação; o Evangelho de Lucas mais dirigido aos pensadores e o Evangelho de Mateus, o primeiro, voltado para os que querem conhecer o Velho Testamento nas pontes e sinais que apontam para JESUS.
samuel DE JESUS!
O meu nome próprio é Samuel, do lado da mãe Rodrigues, do pai Pinheiro, da esposa Pinto e de JESUS por parte do plano eterno de Deus que foi realizado pelo Seu nascimento humano sem ter deixado de ser divino, da Sua vida entre nós, da Sua morte e ressurreição, da Sua ascensão, da promessa do Seu retorno, e do derramamento do Espírito Santo.
Poderia ter escrito de DEUS, mas Jesus foi incumbido da missão de resgate e de nos mostrar o Pai e enviar o Espírito Santo. A triunidade de Deus.
Não sou ateu. Não sou agnóstico. Não sou religioso. Apenas quero ser um humilde seguidor de Jesus Cristo e parte do Seu povo, a Igreja. Não sou perfeito, antes bem pelo contrário. Mas quero viver no aconchego da Sua perfeição, caminhando no sentido de ser como Ele é.
Não sou ateu, não posso ser ateu porque não poderei fazer uma afirmação absoluta quando o não sou. Não conheço tudo, ou conheço muito pouco de tudo o que existe e de tudo o que existe e está para lá da minha cogitação.
Não sou agnóstico porque tenho todas as evidências e mais Uma da presença do próprio Deus na nossa humanidade, Deus feito homem. E se nunca vimos Deus, em Jesus temos o que de Deus podemos ver.
Não sou religioso porque nenhuma religião de facto cumpre o que o nome significa – religar do latim religare.
Sou de Jesus porque ninguém vem ao Pai senão por Ele. Sou de Jesus porque de Si mesmo afirmou: EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA!
Serei cristão? Protestante? Evangélico? Pode ser! Mas tamanha é a dissonância histórica e no presente, como não podia deixar de ser, que em toda e qualquer situação a referência tem de ser JESUS CRISTO! Ele é a fonte, o autor da fé, o fundamento da mesma, o original, o padrão, o modelo. “Pelos frutos os conhecereis”, “sereis meus amigos se fizerdes o que eu vos mando”.
“Em pecado me concebeu minha mãe”. Nascemos numa condição e com uma natureza falha, bem distinta daquela na qual e para a qual fomos criados. Será que isto é estranho para nós? Ou todos nós, sem exceção, nos sentimos fora de casa? Essa situação explica biblicamente por que razão tanta coisa errada acontece em nós e à nossa volta, no nosso círculo mais restrito ou em termos globais. Não temos pormenores do modo como o homem e a mulher viviam, mas possuímos indícios suficientes para percebermos que se tratava de um paraíso onde só o bem e o belo imperavam.
Desde o princípio Deus deu-nos a liberdade de escolha, mas o fruto da ciência do bem e do mal, provocou danos tão graves na nossa essência à imagem de Deus que só a morte e a ressurreição de JESUS repararam, para todos os que O recebem num compromisso de mudança de vida e de atitudes em obediência e dependência Dele.
Depois, passado muito tempo, JESUS veio como Deus e Homem. Através d’Ele, sabemos como Deus é à imagem de quem fomos criados (o Homem criado à imagem e semelhança de Deus). Isso é extraordinário, de uma inteligência insuperável.
E como a questão é do nosso íntimo, de quem somos, da nossa essência e natureza, JESUS veio cumprir o plano de redenção, para que possamos renascer, nascer de novo, ser nova criação e filhos de Deus.
Este é o plano.
Sou de JESUS em primeiro lugar porque Ele é o EU SOU. É a Sua identidade, a Sua natureza que define tudo o resto.
CRISTO LOGO EXISTO. Cogito, ergo sum é uma frase de autoria do filósofo e matemático francês René Descartes. Em geral, é traduzida para o português como “penso, logo existo”; embora seja mais correto traduzi-la como “penso, portanto sou”. Para mim o pensamento que faz parte da nossa consciência pessoal de que existimos, é superado ainda pela existência e manifestação histórica de JESUS. A Moisés Deus revelou o Seu nome: “Disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU.” (Êxodo 3:14a – João Ferreira de Almeida revista e atualizada). JESUS entra na história e o apóstolo João em 7 declarações apresenta-O como o EU SOU. É nessa revelação e identidade que tenho o fundamento inabalável da minha existência no tempo e na eterna.
MUITO MAIS DO QUE UM HERÓI. Uniu o céu à terra, o tempo à eternidade, a origem com o fim, toda a humanidade na cruz, a morte à vida, derrotando-a pela sua ressurreição. Rompeu com a doença, com a distinção de raças, abalou os fundamentos da religião como “o caminho, a verdade e a vida”.
FANÁTICO POR JESUS. É para mim o mesmo que dizer fanático do amor de verdade, amor à justiça, amor à verdade; fanático da graça, do perdão, da justificação que nos torna justos. Quanto mais conheço a história e os ditos grandes, mais JESUS é o único que é efetivamente GRANDE, em toda a sua mansidão e humildade, na Sua pobreza, no Seu amor, graça e perdão. Dizer que sou fanático de Jesus representa ser fanático da humildade da mansidão, o que não significa da humilhação ou ser um “bananas”.
FÉ NA FÉ. Sempre terá sido assim e os nossos tempos não fogem à regra. Existe uma corrente que considera que a fé é suficiente por si só, alguns têm fé em si próprios, no seu ídolo de estimação, num amuleto, e até num cristal que consideram portador de boas energias. Segundo o evangelho de JESUS, a fé só tem genuíno valor em função da pessoa em que é colocada e de onde deriva. Por isso para os Seus seguidores a fé faz diferença quando provém Dele. Não se trata de um efeito placebo, mas da ação sobrenatural de Deus na vida dos que O buscam, confiam, dependem e obedecem. O escritor da carta aos Hebreus diz isso mesmo: “Portanto, nós também, visto que estamos rodeados por uma tão grande multidão de testemunhas, vidas que são exemplos da fé, deixemos tudo aquilo que nos embaraça, e o pecado que nos envolve tão de perto, e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta. Olhemos para Jesus. Ele é a fonte da nossa fé e aquele que a aperfeiçoa. O qual, pela alegria que lhe estava reservada, suportou a cruz, aceitando a humilhação, vindo a sentar-se à direita do trono de Deus. Pensem bem em tudo aquilo que ele suportou da parte dos pecadores, para que não venham a enfraquecer, perdendo a coragem. Afinal, ainda não chegaram, como ele, a verter o vosso sangue na luta contra o pecado.” (Hebreus 12:1-4 – O Livro)
EU SEI. O filósofo Sócrates ficou célebre pela sua declaração de que sei que nada sei. No meu caso, que não sou filósofo mas que sou um seguidor de JESUS, como o apóstolo Paulo posso afirmar sem sombra de dúvida: “Foi Deus quem nos salvou e nos escolheu para uma vida santa. Não porque o merecêssemos, mas por sua vontade e misericórdia, que manifestou através de Cristo Jesus e segundo um plano estabelecido já antes da criação do mundo. Plano esse dado a conhecer agora ao mundo, na pessoa do nosso Salvador Jesus Cristo, o qual quebrou o poder da morte e nos mostrou o caminho da vida incorruptível e eterna, através do evangelho. E foi para isso que fui constituído pregador, apóstolo e mestre. É essa a razão destes meus sofrimentos. Mas não me envergonho disso, porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o que eu lhe confiei até àquele dia.” (2 Timóteo 1:9-12 – O Livro)
COINCIDÊNCIAS. Para quem confia em Deus não existem coincidências, ou melhor ainda, Deus está em todas as circunstâncias. Certamente alguns pretendem dizer acasos. Mas não há acasos para Deus.
TRANSFORMAR O MAL EM BEM. Isto é o que só Deus pode fazer. “A verdade é que aquilo que vocês reconhecem como o mal que me fizeram, Deus o mudou em bem, e me elevou até este alto cargo que agora ocupo, de forma a salvar a vida de muita gente.” (Génesis 50:20 – O Livro). Deus permitiu o mal para acabar com ele. E isso já aconteceu na morte e ressurreição de JESUS, e irá cumprir-se em absoluto no Seu retorno, para novos céus e nova terra.
DEUS DE MILAGRES. Nem sempre o milagre que esperamos é o milagre que Deus nos dá. Mas Ele é Deus de milagres. Umas vezes nos salva-nos das situações de aperto, outra vezes nas próprias situações. Tanto de uma como de outra tenho experiência. Em cada uma dessas possibilidades a Sua vontade é boa, perfeita e agradável, sendo que a fé em JESUS é expressa.
DIMINUTIVOS. Na casa dos meus pais eu sou o filho mais velho e não me lembro de ser chamado por diminutivo. Já à minha mais velha tratamos até ao dia de hoje por Licas e à mais nova por Nininha. Continuamos a tratar-nos por manos ou maninhos. Na nossa casa a minha esposa é chamada por Belinha e a nossa filha por Aninhas ou Anocas, que ela não apreciava muito. Na família de Deus, os Seus filhos têm a possibilidade de O tratar por Abba, Paizinho ou Papai, sem que isso seja considerado falta de respeito.
CRISTIANISMO – CRISTÃOS – SEGUIDORES-SERVOS DE JESUS O CRISTO
“E foi ali em Antioquia que os discípulos foram chamados cristãos pela primeira vez.” (Atos 11:26 – O Livro)
Cristãos ou pequenos cristos segundo alguns comentadores, foi a designação que receberam os seguidores de JESUS pela primeira vez em Antioquia. O foco está colocado em JESUS, O CRISTO.
Nos dias que correm muitos dos que são designados por cristãos não têm nada a ver com JESUS – O CRISTO, mas pela cultura dita cristã, ou pela religião cristã ou cristianismo, o que vulgarmente se chama de cristão nominais.
Acredito numa cultura influenciada e até redimida, mas para tanto é imperiosa a experiência do novo nascimento e um compromisso sério com a pessoa de JESUS, a Sua vida e o Seu ensino em obediência aos princípios que viveu e ensinou, plasmados na Sua pessoa. O EU SOU viveu em absoluta harmonia com a Sua essência e natureza, e foi isso que Ele ensinou.
O que aconteceu com JESUS é o que Ele “propõe” à humanidade, pessoas transformadas pelo amor de Deus, pela graça por meio da fé. E isso só é possível porque ao morrer e ao ressuscitar o pecado foi radicalmente resolvido, atingido nas suas raízes de desobediência e hostilidade a Deus. No plano natural em quem confiamos molda-nos, influencia-nos. Ao confiarmos, dependermos e obedecermos a JESUS, que reúne em Si o natural e o sobrenatural, somos transformados interiormente para sermos e vivermos de acordo com Ele, por meio desse ato de fé.
O que é o que o cristianismo fez de JESUS O CRISTO? A história é pródiga em disparates, crimes, disputas, divisões, contendas, perseguições, violências, guerras, alianças com o poder político-económico, ostentação, corrupção, imoralidade, abusos, e o muito mais que pode ser acrescentado e para o qual os evangelhos, o livro histórico dos Atos, as cartas apostólicas, o livro profético do Apocalipse e todos os livros da Bíblia preveniram e corrigiram desde os primórdios da Igreja. Os ramos do cristianismo: católico romano, ortodoxo (russo, ucraniano, grego…), reformado (magisterial e radical), anglicano, protestante, evangélico, carismático, pentecostal e neo-pentecostal… a lista bem que podia ser acrescentada em muitos ismos… tudo cabe no que se chama vulgarmente de cristianismo! A minha decisão está tomada de acordo com o que encontro como essencial, seguir JESUS, viver como JESUS viveu, amar como JESUS amou, perdoar como JESUS perdoou, servir como JESUS serviu… sempre a uma distância enorme Dele, mas tentando todos os dias progredir, sabendo que tudo isso deve ser acompanhado da certeza absoluta de que é Ele que salva sem ajuda alguma da nossa parte. O meu texto chave a esse respeito está no texto de Paulo para os crentes em Éfeso. Podemos citar muitos outros, mas este sintetiza tudo:
Vocês estavam mortos por causa das vossas transgressões e dos vossos pecados. Essa era a vossa conduta na vida, antigamente, seguindo as correntes do mundo à vossa volta, e seguindo até aquele que é líder da autoridade dos ares, do espírito que atua, ainda hoje, naqueles que recusam sujeitar-se a Deus. E nós também éramos como eles, vivendo apenas segundo os desejos da nossa natureza pecaminosa, os impulsos primários dos nossos sentidos e dos nossos pensamentos. Éramos, por natureza, objeto da severa justiça de Deus, tal como o resto da humanidade.
Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, em consequência do seu sublime amor por nós, e estando nós ainda mortos devido às transgressões, deu-nos uma vida nova ao ressuscitar Cristo da morte. Foi somente pela graça de Deus que fomos salvos. Nós ressuscitámos com Cristo e foi-nos concedido, por isso, o direito de pertença espiritual, pela fé, aos domínios celestiais em que Cristo habita. A fim de que, para sempre, todos constatem como é rica e generosa essa sua graça, que Deus revelou em tudo o que fez por nós através de Jesus Cristo.
Porque pela sua graça é que somos salvos, por meio da fé que temos em Cristo. Portanto, a salvação não é algo que se possa adquirir pelos nossos próprios meios: é uma dádiva de Deus. Não é uma recompensa pelas nossas boas obras. Ninguém pode reclamar mérito algum nisso. Somos a obra-prima de Deus. Ele criou-nos de novo em Cristo Jesus, para que possamos realizar todas as boas obras que planeou para nós. (Efésios 2:1-10 – O Livro)
TRIGO E JOIO. Jesus advertiu-nos acerca da realidade histórica que como Seus seguidores e Igreja, o Seu povo, iríamos viver. Trigo e joio convivem. Não temos legitimidade para o separar porque podemos confundi-los, arrancando o trigo em vez do joio. Essa não é a nossa função. Isso não significa que não distinguimos a verdade da mentira, o certo do errado, mas a tarefa da separação está guardada para o fim e para outros agentes. Podemos indignar-nos com o que o inimigo durante o sono dos homens semeia, mas arrancar o joio e ceifar o trigo será bem feito no tempo certo. (Mateus 13:24-30).
O que é que levou os habitantes de Antioquia a chamarem os seguidores de Jesus o Cristo, de cristãos? No meu entender não foi o cristianismo, mas JESUS O CRISTO!
O que temos nós para apresentar aos homens e mulheres de hoje no ateísmo, agnosticismo, ceticismo, existencialismo, marxismo, materialismo, naturalismo, judaísmo, cristianismo, islamismo, budismo, confucionismo, hinduísmo, panteísmo, panenteísmo, espiritismo, … por certo não é o cristianismo entre todos os ismos considerado como superior ou melhor! MAS ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE JESUS como nos é apresentado em toda a Bíblia, porque toda ela é Palavra de Deus, confirmada pela PALAVRA ENCARNADA – O LOGOS DIVINO.
A narrativa (como hoje se diz), que faz a diferença é JESUS O CRISTO! Só Ele viveu o que ensinou e ensinou o que viveu! Só Ele se apresenta como o “protótipo” … Ele é Deus entre nós como divino, e como Homem à imagem de Deus que no princípio Deus criou! “Façamos o homem, um ser semelhante a nós” (O Livro). Os adereços, os rituais, as formalidades, os géneros musicais, os estilos e as formas de adoração e louvor de nada interessam. O que importa, como o próprio disse é que adoremos o Pai em espírito e em verdade!
“Acredita em mim, mulher. Vem o momento em que já não teremos de nos preocupar se o Pai deve ser adorado aqui ou em Jerusalém. Vocês adoram o que desconhecem, ao passo que nós conhecemos, pois é através dos judeus que a salvação vem ao mundo. Mas chega a hora, e é agora mesmo, em que os que verdadeiramente o adoram devem adorá-lo em espírito e verdade. É assim que o Pai quer que o adoremos. Deus é espírito e os que o adoram devem adorá-lo em espírito e em verdade!” A mulher disse: “Eu sei que há de vir o Messias, chamado Cristo, e que quando vier nos explicará tudo.” Então Jesus disse-lhe: “Sou eu o Cristo!” (João 4:21-26 – O Livro).
Importa que como seguidores-servos de JESUS nos chamemos a todos para ouvir o que JESUS nos tem a dizer em toda a Bíblia à luz do Novo Testamento e da Sua pessoa. Todos, sem exceção! Judeus, cristãos, islâmicos, budistas, hindus, espíritas, mórmons, testemunhas de jeová, céticos, agnósticos, ateus, materialistas LEIAM A BÍBLIA a começar pelo cumprimento das profecias e de toda a história da salvação e do proto-evangelho logo no primeiro livro da Bíblia, e que o último livro sintetiza de forma admirável e inexcedível:
“João, às sete igrejas da província da Ásia. Que vos sejam concedidas a graça e a paz daquele que é, que era e que há de vir, e também dos sete espíritos que se acham diante do seu trono, assim como da parte de Jesus Cristo, a testemunha fiel, o primeiro dos ressuscitados, o soberano dos reis da Terra. A esse que nos ama e nos lavou dos nossos pecados pelo seu sangue, nos reuniu no seu reino e nos fez sacerdotes de Deus, seu Pai, seja dada toda a honra e reconhecido o seu poder para sempre. Que assim seja! Eis que ele vem rodeado de nuvens, e toda a gente o verá, até mesmo aqueles que o trespassaram. E as nações se lamentarão por causa dele. Sim, isso é que há de acontecer! “Eu sou o Alfa e o Ómega”, diz o Senhor Deus, Todo-Poderoso, que é, que era, e que virá!” (Apocalipse 1:4-8 – O Livro).
PALAVRAS. Não bastam palavras. Evangelho é ação de Deus a nosso favor. Meras palavras não mudam nada por muito que sejam repetidas. O que nos muda é o poder de Deus e que é traduzido numa confissão que regista a nossa decisão de segui-lO: “Se com a tua boca confessares que Jesus Cristo é o Senhor e no teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque é crendo que uma pessoa é declarada justa por Deus; e é declarando, em voz clara, que a salvação se afirma. Porque a Escritura diz: “Mas aquele que nele crer não será envergonhado.” E nisto, entre judeus e os gentios não há diferença: todos têm o mesmo Senhor que concede generosamente as suas riquezas aos que o invocarem. Porque: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Romanos 10:9-10 – O Livro)
AMIGOS DE JESUS
E vocês serão meus amigos se fizerem o que vos mando. Já não vos chamo criados, pois estes não acompanham o que faz o patrão. Vocês são meus amigos, e a prova disso é o facto de vos ter revelado tudo o que o Pai me disse. (João 15:14 – O Livro)
Todos podemos ser amigos de Jesus observando o requisito que o próprio apresenta: fazer o que Ele nos manda. Fácil… ler os evangelhos e o Novo Testamento e à sua luz o Velho Testamento e cumprir os Seus mandamentos como podem ser vistos na Sua pessoa, natureza e essência. Esta é a parte que eu mais aprecio. Tudo o que Jesus ensinou pode ser verificado em quem Ele é. Daí decorre que é por aí que o Filho de Deus começa em relação a nós. Fazer o que Jesus manda, é começar pelo princípio, ou seja sermos feitos filhos de Deus, nascer espiritualmente, nascer de novo, ser uma nova criação. É aí que tudo começa.
Mais tarde, veio aquele que é a verdadeira luz para brilhar sobre todo o ser humano. Esteve neste mundo, que foi criado por ele, mas não o conheceram. Veio para o seu povo e os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus. Bastava confiarem nele como Salvador. Esses nascem de novo, não no corpo nem de geração humana, mas pela vontade de Deus. A Palavra tornou-se homem e viveu aqui na Terra entre nós, cheio de amor e perdão, cheio de verdade. E vimos a sua glória, a glória do Filho único do Pai. (João 1:10-14 – O Livro).
Na primeira entrevista com o religioso Nicodemos, Jesus deixou bem claro ao que veio:
Jesus retorquiu: ‘É realmente como te digo: quem não nascer de novo não pode ver o reino de Deus. ’Que queres dizer com isso?’, perguntou Nicodemos. ‘Como pode uma pessoa voltar para o ventre da sua mãe e nascer outra vez?’ Jesus respondeu: ‘É realmente como te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus. Os homens só conseguem reproduzir vida humana, mas o Espírito Santo dá vida espiritual. Por isso, não te admires de te ter dito que precisas nascer de novo. Assim como ouves o vento, mas não sabes donde vem nem para onde vai, assim se passa com aquele que é nascido do Espírito.’ (João 3:3-8 – O Livro).
A partir daqui estão criadas a condição da natureza e da essência do homem para viver como Jesus manda.
Tudo o que Jesus manda, viveu. Não se trata de mandar aos outros fazer o que não fez. É por isso que o mesmo significa ser Seu imitador como refere o apóstolo Paulo: “Vocês devem seguir o meu exemplo, tal como eu sigo o de Cristo.” (1 Coríntios 11:1 – O Livro). Implica igualmente o elo entre o ser, o estar, o fazer e o ter que temos em JESUS:
“Eu estou crucificado com Cristo; e apesar de continuar a viver, já não é o meu eu que domina, mas é Cristo que vive em mim. E o resto da minha existência nesta terra é o resultado da fé que eu tenho no Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.” (Gálatas 19b,20 – O Livro).
Em JESUS não se verifica o que acontece em nós, dizermos uma coisa e vivermos outra, porque a natureza e a essência de JESUS, não sofre de fragmentação, de divisão, contradição, como aconteceu connosco com o desastre que provocámos ao comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal. JESUS flui em perfeita harmonia da sua essência divina e humana, como Criador e como Imagem e Semelhança do Criador enquanto Homem. Nós fluímos em contradição, divididos, em contradição com o nosso design original.
Jesus é… Jesus viveu… Jesus morreu e ressuscitou! Jesus viveu segundo o que afirmou da sua identidade e pelo que ensinou! O Filho de Deus assumiu a morte assumindo que é Deus entre nós e o Homem à imagem conforme a semelhança de Deus. “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou, homem e mulher os criou” (Génesis 1:27 – João Ferreira de Almeida – revista e atualizada). Morreu em coerência com a Sua natureza e a Sua vida. Deu a sua vida por nós, para que nós pudéssemos ser libertos da nossa condição natural, a condição em que nascemos, para morrermos nós também para a vida que não presta, a vida errada que erra o alvo do sentido divino e ressuscitarmos para o propósito e desígnio divinos. E estas palavras antecedem a condição de sermos amigos de Jesus:
Amei-vos como o Pai me amou. Vivam no meu amor. Se guardarem os meus mandamentos estarão a viver no meu amor, assim como eu obedeço ao meu Pai e vivo no seu amor. Disse-vos isto para que possam encher-se da minha alegria. Sim, a vossa taça de alegria transbordará! Mando-vos que se amem uns aos outros como eu vos amei. E é esta a medida: o maior amor é mostrado quando alguém dá a vida pelos seus amigos. (João 15:9-13 – O Livro).
A bênção da vida em Jesus passa obrigatoriamente pela obediência. É este o convite que Ele nos deixa:
“Venham a mim todos os que estão cansados e oprimidos e eu vos aliviarei. Levem o meu jugo e aprendam de mim, porque sou brando e humilde, e acharão descanso para as vossas almas; pois só vos imponho cargas suaves e leves.” (Mateus 11:28-30 – O Livro).
Só há uma forma de cada um de nós saber se é verdade – experimente! Eu já experimentei e não troco JESUS por ninguém, nem por nada! Não é Jesus e… É só Jesus como único e suficiente Salvador e Senhor! Só mais uma coisa, quando vivemos como amigos de Jesus, fazemos parte de uma inumerável comunidade!
CULTURA PÓS-CRISTÃ. A cultura em que vivemos é antagónica aos princípios que JESUS viveu entre nós e para os quais nos salvou. A verdade é que podemos afirmar que sempre foi assim, e que JESUS nos avisou que assim seria. Seguir a JESUS não é seguir uma maioria cultural ou uma maioria moral e religiosa. Seguir a JESUS é isso mesmo. Ele não muda conforme os modismos e as tendências políticas, filosóficas ou religiosas. Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente conforme nos comunica o escritor da carta aos Hebreus (13:8).
PREDESTINAÇÃO MATERIALISTA. Faz-me náuseas. Uma das muitas razões porque aprecio o evangelho de JESUS é que nos abre a janela da esperança para um processo em que todas as mudanças são possíveis. Nasci assim e vou sempre viver assim é inaceitável para quem acredita em JESUS. O que não nos é possível, é possível pelo Espírito que nos concede. A predestinação materialista, leva à irresponsabilidade. A culpa é dos genes. Esta é a mentira das mentiras que contamina a cultura contemporânea, e eu sei do que falo como professor durante quase 40 anos.
INFERNO. Para algumas pessoas o inferno é aqui. Não há dúvida para mim que o inferno se mostra aqui, para que estejamos devidamente prevenidos para não passarmos lá a eternidade. Se o inferno do lado de cá custa, o que não será o da eternidade. C. S. Lewis escreve que a dor e o sofrimento são o megafone de Deus, que acorda para o que não vai bem e que precisa de cura seja física, emocional ou espiritual. O inferno numa explicação simples é a total ausência do amor, da graça, da luz. É o contrário do céu. Ninguém vai para o inferno por causa da condição e da natureza em que nasceu, nem por causa dos seus pecados, mas por recusar determinantemente o perdão. JESUS morreu por todos nós, e todos os que O aceitam para O seguirem, a começar pela nova essência espiritual na imagem divina, são perdoados, recebem a vida eterna e usufruem da bem-aventurada esperança de morarem com Ele para sempre.
ARGUMENTO
Fomos criados. Deus é o Criador que nos desenhou à Sua imagem conforme a Sua semelhança. Fomos feitos parecidos com Deus.
Rompemos com essa imagem e quisemos ser donos de nós mesmos, vivendo à nossa maneira e até inventando ídolos ou fazendo de nós próprios deuses. Depois de toda a bagunça criada acusamos Deus e culpabilizamo-Lo do nosso estado e condição.
Deus apresentou-se na história como Deus e Homem que os nossos sentidos podem captar. Como Deus, Jesus apresenta-nos o Criador, leva-nos ao Pai e dá-nos o Espírito Santo. Foi assim que também Ele viveu. E como Homem mostra-nos a criatura à imagem do Criador. Digamos dois em um, a 100%.
Os Seus contemporâneos não O suportaram, com os religiosos pretensos representantes e defensores do divino na dianteira. Indignaram-se com a identidade que Ele assumiu sem sequer necessidade de muitas palavras, porque os seus atos falavam por si. Por fim colocaram-no numa cruz que aceitou porque desde a eternidade o Deus trino tinha definido que as escolhas da humanidade só seriam debeladas pela sua morte e ressurreição. Assumiu a nossa morte, e recuperou a nossa vida. Morreu e ressuscitou e reescreveu a História para uma nova era de harmonia, paz, amor, e verdadeira liberdade.
Todos sem exceção temos à nossa disposição o poder de sermos feitos filhos de Deus através de JESUS. De Criador a Pai. De criaturas a filhos. De imagem a nascidos de Deus. Recuperarmos pela recriação a originalidade da semelhança com Deus. Esta é a marca distintiva do Evangelho de Jesus. Não é Photoshop, maquilhagem, plástica, aparência. É ser onde tudo tem a sua fonte. Jesus agiu e ensinou a partir da Sua essência. Mostrou-nos que é assim que as coisas são. Primeiro ser, e depois fazer, viver, agir em todas as circunstâncias e situações. Integridade em JESUS, integração do espírito, alma e corpo, da consciência e da vontade, da razão e do coração, do tempo e da eternidade.
NOVO NASCIMENTO PARA UMA NOVA VIDA. Considero que é fácil de entender que se nascemos dos nossos pais para existirmos na dimensão natural, também espiritualmente podemos nascer de Deus para sermos Seus filhos e vivermos uma nova vida. As duas dimensões da vida sem as quais nunca estaremos completos: a vida natural e a vida espiritual.
SOLI DEO GLORIA. A Deus toda a glória. Tributamos a Deus a glória que só a Ele pertence. Isso não nos belisca, de modo algum, pelo contrário. Somos agraciados por e nessa glória. O apóstolo Paulo explica-nos como perdemos essa glória, na epístola aos Romanos: “Porque todos pecaram, tendo perdido o direito de acesso à glória de Deus.” (Romanos 3:23 – O Livro). Mas quando escreve aos Coríntios na sua segunda carta acrescenta: “O Senhor é o Espírito, e onde ele estiver reina a liberdade. E nós cristãos, sem véu de espécie alguma sobre os nossos rostos, somos como espelhos que refletem a glória de Deus. E vamo-nos tornando cada vez mais semelhantes à imagem do Senhor, a qual refletimos também cada vez mais fielmente.” (2 Coríntios 3:17-18 – O Livro)
SÓ JESUS
Seguidor servo de Jesus
Caminhante no CAMINHO
Ser um seguidor de Jesus. Todo o Novo Testamento está centrado na pessoa de Jesus Cristo e o Velho Testamento lança luz para a mesma.
- Jesus é o único Mediador entre Deus e os homens (1 Timóteo 2:5),
- o que salva o seu povo dos seus pecados (Mateus1:21),
- Emanuel – Deus connosco (Mateus 1:23), o Filho do Deus vivo (Mateus16:16),
- o que batiza com Espírito Santo e com fogo (Mateus 3:11,12),
- o Filho amado do Pai em quem se compraz (Mateus 3:17),
- o que ensina com autoridade (Mateus 7:29),
- o que tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças (Mateus 8:17),
- o que alivia os cansados e sobrecarregados (Mateus 11:28),
- manso e humilde de coração (Mateus 11:29),
- o amigo de publicanos e pecadores (Mateus 11:19),
- quem é maior do que Jonas (Mateus 12:41),
- aquele a quem tudo foi entregue pelo Pai, o único que O conhece e O dá a conhecer (Mateus 11:27),
- o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mateus 16:16),
- o alicerce da igreja e o Seu edificador (Mateus 16:18),
- o que voltará e retribuirá a cada um conforme as suas obras (Mateus 16:27),
- o Filho amado do Pai em quem se compraz e a quem devemos ouvir (Mateus 17:5),
- o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos (Mateus 20:28),
- o que voltará (Mateus 24:32-44),
- a quem toda a autoridade foi dada no céu e na terra (Mateus 28:18),
- o que batiza com o Espírito Santo (Marcos 1:8),
- o Filho amado do Pai em quem se compraz (Marcos 1:11),
- o que não veio para chamar justos e sim pecadores (Marcos 2:17),
- o Cristo (Marcos 8:29),
- o Filho amado do Pai a quem devemos ouvir (Marcos 9:7),
- não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em regate por muitos (Marcos 10:45),
- o que voltará (Marcos 13),
- EU SOU, e veremos o Filho do homem assentado à direita do Todo-poderoso e vindo com as nuvens do céu (Marcos 14:62),
- o que ascendeu ao céu (Marcos 16:19),
- nascido pelo Espírito Santo na virgem Maria – Filho de Deus (Lucas 1:35),
- o que cresceu em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens (Lucas 2:40,52),
- aquele sobre quem o Espírito está para evangelizar os pobres, proclamar libertação aos cativos e restaurar da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos e apregoar o ano aceitável do Senhor (Lucas 4:18,19),
- o que tem poder para perdoar pecados (Lucas 5:17-26),
- amigo de publicanos e pecadores (Lucas 7:34),
- aquele a quem ventos e ondas obedecem (Lucas 8:22-25),
- o Filho do homem que não tem onde reclinar a sua cabeça (Lucas 9:58),
- o Senhor que virá (Lucas 17:20-37),
- homem justo (Lucas 23:47),
- o que vive (Lucas 24:5),
- O Verbo divino (João 1:1),
- a vida e a verdadeira luz (João 1:4,5),
- o Verbo que se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigénito do Pai (João 1:14),
- por quem veio a graça e a verdade (João 1:17),
- o que revela a Deus que nunca ninguém viu (João 1:18),
- o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29),
- o que batiza no Espírito Santo (João 1:33),
- Mestre, Filho de Deus, Rei de Israel (Lucas 1:49),
- a dádiva do amor de Deus (João 3:16),
- Eu o sou – o Messias, chamado o Cristo (João 5:26),
- “EU SOU o pão da vida” disse Jesus (João 6:34),
- “EU SOU a luz do mundo” disse Jesus (João 8:12),
- “EU SOU a porta das ovelhas” disse Jesus (João 10:9),
- “EU SOU o Bom Pastor” disse Jesus (João 10:11),
- “EU SOU a ressurreição e a vida” disse Jesus (João 11:25),
- “EU SOU o caminho, a verdade e a vida” disse Jesus (João 14:6),
- “EU SOU a videira verdadeira” disse Jesus (João 15:1),
- o que tem as palavras da vida eterna (João 6:68),
- eu sou lá de cima (João 8:23),
- sem pecado (João 8:46),
- antes que Abraão existisse, eu sou (João 8:58),
- o que dá vida e vida com abundância (João 10:10),
- o Mestre e o Senhor, e dizeis bem; porque eu o sou (João 13:13),
- Senhor meu e Deus meu (João 20:28),
- ninguém vem ao Pai sem ser por Ele (João 14:6),
- não há salvação em nenhum outro (Atos 4:12),
- o qual transformará o nosso corpo de humilhação para ser igual ao corpo da sua glória (Filipenses 3:21),
- Nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade (Colossenses 3:9),
- em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos (Colossenses 2:3),
- Aquele que veio ao mundo para salvar os pecadores (1 Timóteo 1:15),
- o qual a si mesmo se deu por nós a fim de remir-nos de toda a iniquidade (Tito 2:14),
- o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do Seu ser (Hebreus 1:3),
- o que destruiu pela Sua morte aquele que tem o poder da morte – o diabo (Hebreus 2:14),
- Quem é o mesmo ontem e hoje e o será para sempre (Hebreus 13:8),
- Autor e Consumador da nossa fé (Hebreus 12:2),
- Aquele que morreu uma única vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para nos conduzir a Deus (1 Pedro 1:18),
- a quem pertence a glória pelos séculos dos séculos (1 Pedro 4:11),
- o Advogado junto do Pai (1 João 2:1),
- a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas ainda pelos do mundo inteiro (1 João 2:2),
- a fiel testemunha, o primogénito dos mortos, e o soberano dos reis da terra; Aquele que nos ama, e pelo seu sangue nos libertou dos nossos pecados (Apocalipse 1:5);
- Rei dos reis e Senhor dos senhores (Apocalipse 19:16);
- o Alfa e o Ómega, o primeiro e o último, o princípio e o fim (Apocalipse 22:13);
- Aquele que vem sem demora (Apocalipse 22:20).
Samuel R. Pinheiro
https://samuelpinheiro3.wixsite.com/omelhordetudo
PÓSFACIO
Antecipando as possíveis reações a este opúsculo que tem como única pretensão e se pensar bem é maior do que eu e do que o universo, é apontar para JESUS, SÓ JESUS. Julgo à priori que muitas pessoas concordarão com a chamada de atenção para Jesus mesmo que com algumas nuances, mas não, de modo algum, com a radicalidade SÓ JESUS. E esta é precisamente a essência, essencial (passe a redundância), do evangelho, o que o último capítulo destaca. O evangelho é SÓ JESUS. Só uma citação “ninguém vem ao Pai senão por mim” que está espelhada em todo o evangelho, estas são as boas novas.
Alguém pergunta: “mas não podemos seguir quem segue”, até que retoricamente poderíamos fazer a concessão, mas não é a mesma coisa. Não confundamos os seguidores por mais destacados que sejam: Maria, Pedro, João, Tiago, Paulo, …, com Aquele que seguimos e imitamos, porque sé Ele é Salvador, Senhor, Mediador, Caminho, Verdade e Vida. JESUS não tem lugar no panteão dos deuses ou dos ídolos. Ele é tudo em todos os que O seguem, e até, mesmo para os que não O seguem – “todo o joelho se dobrará e toda a língua confessará que JESUS é o Senhor”.